terça-feira, 11 de março de 2014

O QUE ACONTECE SE VOCÊ BEBER UM REFRIGERANTE?

O Brasil esta entre os países que mais consomem refrigerantes!!! Podemos observar o consumo começando cada vez mais cedo, muita vezes na própria mamadeira.
O ácido fosfórico reduz a absorção de cálcio, podendo comprometer a manutenção da massa óssea. Além disso, são ricos em corantes, acidulantes, conservantes e possuem teor altíssimo de sódio, que causa retenção de líquidos, elimina cálcio e reduz a disponibilidade de magnésio na circulação, facilitando a formação de gordura corporal. É uma bebida nutricionalmente pobre, por apresentar apenas calorias vazias (não oferece nenhum benefício).
A grande preocupação é saber, de fato é quando uma criança de 27Kg que ingere uma lata de refrigerante de 350mL contendo 50mg de cafeína, estará ingerindo o mesmo que um homem de 80Kg ao consumir quatro copos de café. Geralmente, uma criança muito agitada ou com problemas para dormir poderá estar sob o efeito do consumo exagerado de refrigerantes. Nos adultos, o excesso de cafeína pode aumentar a pressão arterial e tornar irregulares os batimentos cardíacos.
Em um estudo publicado pela Universidade de Harvard, Estados Unidos, com 469 estudantes, os pesquisadores observaram que o consumo excessivo de refrigerantes aumentava as possibilidades de sofrer fraturas entre meninas ativas (intensa atividade física) e isso era agravado principalmente quando os refrigerantes eram do tipo cola. Os pesquisadores levantaram dois fatores que poderiam estar envolvidos nesse problema: o fosfato presente nas bebidas que afeta o metabolismo do cálcio e a massa óssea e também a substituição do leite pelo consumo de refrigerantes, o que privava o organismo das garotas da quantidade necessária de cálcio.

(RETIRADO DO BLOG DO PROFESSOR ANDRÉ FERNANDES - http://profandrefernandes.blogspot.com.br/2013/11/o-que-acontece-quando-voce-se-voce.html?spref=fb)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

ATENÇÃO !

Alunos do ENSINO MÉDIO. Banco de questões já se encontra disponível no PORTAL EDUCACIONAL.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

6º ANO - ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS:


 
Muita gente acredita, ainda hoje, que as aulas de Educação Física Escolar são apenas um momento de lazer e desconcentração nas escolas. E, por isso, não se dá a devida importância a essa que é uma disciplina essencial no currículo escolar, já que é responsável pelo desenvolvimento motor das crianças e jovens. A Educação Física nas escolas se torna importante devido:

·         Pois o exercício físico ainda é capaz de combater diversas doenças relacionadas ao sedentarismo, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos;

·         O professor de Educação Física na escola é uma pessoa extremamente importante na comunidade escolar;

·         As aulas de Educação Física na escola são diferentes do simples ato de brincar no quintal de casa porque elas são instrutivas. Ensinam como as crianças podem mover o corpo.

·         A Educação Física é um conjunto de atividades físicas planejadas e estruturadas, que estuda e explora a capacidade física e a aplicação do movimento humano. O objetivo é melhorar o condicionamento físico e a saúde dos praticantes, através da execução de exercícios físicos e atividades corporais.

terça-feira, 9 de abril de 2013

3º ANO - ENSINO MÉDIO "PRINCÍPIOS DA ATIVIDADE FÍSICA"


PRINCÍPIOS DA ATIVIDADE FÍSICA

 

            A expressão Qualidade de Vida foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, e, 1964, ao declarar que os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas. O interesse em conceitos como “padrão de vida” e “qualidade de vida” foi inicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. O crescente desenvolvimento tecnológico da medicina e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa a sua progressiva desumanização. Assim, a preocupação com o conceito de qualidade de vida refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle se sintomas, a diminuição da mortalidade ou aumento da expectativa de vida. 

Qualidade de Vida


            O termo qualidade de vida engloba diversos aspectos da vida quando se considera a população geral. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição num contexto de cultura e sistema de valores no qual ele vive, considerando seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

            A boa qualidade de vida depende de uma série de fatores, a exemplo da dimensão emocional e, principalmente, da dimensão física. Há critérios para melhor compreender essas dimensões.

            - Critério biológico – condição de saúde e segurança, controle de riscos ambientais e atendimento às necessidades físicas em geral.

            - Critério psicológico – promoção da autoestima e do desenvolvimento de capacidades pessoais e profissionais.

            - Critério social – oportunidade de lazer, esporte e cultura.


            “Se não encontrar tempo pra exercitar-se, encontrará tempo para adquirir patologias. A qualidade de vida não depende só da saúde. Precisa-se aprender a conquistá-la”.  (Alexandre Santos)

             O direito à saúde é tão importante quanto os garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948): liberdade, alimentação, educação, segurança, nacionalidade, etc. Trata-se de direito humano fundamental, reconhecido por todos os foros mundiais e em todas as sociedades. Não é algo estático; ao contrário, é necessário construir a saúde ao longo da vida, evidenciando o fato de que ela é educável, devendo ser tratada não apenas com base em referências de natureza biológica e higienista, mas, sobretudo, num contexto didático-pedagógico.

 
A importância da Atividade Física


            A atividade supervisionada, quanto à quantidade e intensidade corretas, altera positivamente a saúde do executante. Implica diminuição de riscos patológicos por doenças cardiovasculares, com benefícios de melhoria da capacidade aeróbica, redução do colesterol e da hipertensão arterial. Assim como o tabagismo e a herança familiar de arteriosclerose, a inatividade é outro fator de risco em todas as idades. O exercício regular diminui as chances de desenvolver doenças como câncer, obesidade, diabetes e artrite.

            É imprescindível planejar o programa de exercícios, para evitar sobrecarga do organismo que acarrete estresse desnecessário à saúde cardíaca.

            O conceito de aptidão física relacionada à saúde implica a participação de componentes voltados às dimensões morfológica, funcional-motora, fisiológica e comportamental.

            Dimensão morfológica – reúne componentes ligados à composição e distribuição da gordura corporal, os quais apresentam alguma relação com o melhor estado de saúde.

            Dimensão funcional-motora – engloba a função cardiorrespiratória (VO2 máximo) e a função músculo-esquelética (resistência muscular localizada, força e flexibilidade).

Dimensão fisiológica – envolve algumas variáveis hemodinâmicas (pressão sanguínea e frequência cardíaca), tolerância à glicose, níveis de lipídios sanguíneos, dentre outros aspectos.

Dimensão comportamental – parece ter a tolerância ao estresse e às doenças psicossomáticas como um dos componentes de maior destaque. 

 
Atividade Física
 

            A aptidão física torna o indivíduo capaz de realizar atividades com vigor e energia, desenvolvendo capacidades e protegendo o organismo de distúrbios orgânicos provocados pela falta de atividade física.

            Entende-se por atividade física qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, o qual resulte em gasto energético maior que o dos níveis de repouso. Assim, a quantidade de energia necessária à realização de determinado movimento corporal traduz o nível de prática da atividade física exigido por ele. Conforme essas definições, exercício físico é toda atividade física, planejada, estruturada e repetitiva, que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física.

            Do processo da atividade física resulta o estado de aptidão física do indivíduo. Os benefícios para a saúde associam-se tanto à atividade física (processo) quanto à aptidão física (produto). Assim, quanto mais se pratica atividade física, mais se desenvolve a aptidão física, resultando em melhor estado de saúde.

            Justificativas mais comuns para iniciar uma atividade física:

            - aquisição do corpo perfeito;

            - perda de peso;

            - ordem médica;

            - preparação física para práticas de esportes específicos.
            Além de inúmeros outros benefícios, realizar atividade física mantém o físico saudável, reforça a autoestima, melhora a imagem corporal e produz a sensação de que se leva um estilo de vida adequado, resultando em mais autonomia física e funcionalidade motriz.

6º ANO - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL


HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL 

Os índios - No Brasil colônia - Os primeiros habitantes, os índios, deram pouca contribuição a não ser os movimentos rústicos naturais tais como nadar, correr atrás da caça, lançar, e o arco e flecha. Na suas tradições incluem-se as danças, cada uma com significado diferente: homenageando o sol, a lua, os Deuses da guerra e da paz, os casamentos etc. Entre os jogos incluem-se as lutas, a peteca, a corrida de troncos entre outras que não foram absorvidas pelos colonizadores. Sabe-se que os índios não eram muito fortes e não se adaptavam ao trabalho escravo.

Os negros e a capoeira - Sabe-se que vieram para o Brasil para o trabalho escravo e as fugas para os Quilombos os obrigava a lutar sem armas contra os capitães-do-mato, homens a mando dos senhores de engenho que entravam mato a dentro para recapturar os escravos. Com o instinto natural, os negros descobriram ser o próprio corpo uma arma poderosa e o elemento surpresa. A inspiração veio da observação da briga dos animais e das raízes culturais africanas. O nome capoeira veio do mato onde entrincheiravam-se para treinar. "Um estranho jogo de corpo dos escravos desferindo coices e marradas, como se fossem verdadeiros animais indomáveis". São algumas das citações de capitães-do-mato e comandantes de expedições descritas nos poucos alfarrábios que restaram. Rui Barbosa mandou queimar tudo relacionado à escravidão.
Brasil Império - Em 1851 a lei de n.º 630 inclui a ginástica nos currículos escolares. Embora Rui Barbosa não quisesse que o povo soubesse da história dos negros, preconizava a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias de secundárias praticada 4 vezes por semana durante 30 minutos.
Brasil República - Essa foi uma época onde começou a profissionalização da Educação Física.
As políticas públicas - Até os anos 60 o processo ficou limitado ao desenvolvimento das estruturas organizacionais e administrativas específicas tais como: Divisão de Educação Física e o Conselho Nacional de Desportos.
Os anos 70, marcado pela ditadura militar, a Educação Física era usada, não para fins educativos, mas de propaganda do governo sendo todos os ramos e níveis de ensino voltada para os esportes de alto rendimento.
Nos anos 80 a Educação Física vive uma crise existencial à procura de propósitos voltados à sociedade. No esporte de alto rendimento a mudança nas estruturas de poder e os incentivos fiscais deram origem aos patrocínios e empresas podendo contratar atletas funcionários fazendo surgir uma boa geração de campeões das equipes Atlântica Boa Vista, Bradesco, Pirelli entre outras.

Nos anos 90 o esporte passa a ser visto como meio de promoção à saúde acessível a todos manifestada de três formas: esporte educação, esporte participação e esporte performance. A Educação Física finalmente regulamentada é de fato e de direito uma profissão a qual compete mediar e conduzir todo o processo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A Educação Física Escolar na prevenção de deformidades da coluna vertebral


Introdução

    A postura humana tem sido objeto de estudo biomecânico, uma vez que desvios estruturais e funcionais de atitude causam desequilíbrio no sistema corporal, levando à compensações que podem gerar alterações em suas estruturas e funções.

    Durante a puberdade a coluna vertebral cresce mais rapidamente que os membros. Músculos e tendões nem sempre acompanham o crescimento ósseo. O adolescente leva tempo para acomodar-se com o seu novo corpo e, nessa fase de muita introspecção, sensibilidade e até vergonha do corpo é comum uma postura encolhida, um andar desengonçado, uma certa descoordenação dos movimentos. Sabe-se que as crianças são mais suscetíveis às alterações posturais, pois encontram-se em período de crescimento e de acomodação das estruturas anatômicas dos seus corpos.

    Os hábitos da vida moderna contribuem para o surgimento de dores musculares e sérios problemas na coluna vertebral. Dentre as várias agressões ao nosso corpo, merece destaque a forma como os nossos alunos estão sentando em sala de aula, carregando suas mochilas (Figura 1), sentados à frente do computador, etc.

    É necessário que urgentemente os alunos se conscientizem da necessidade de rever suas posturas principalmente em sala de aula, local onde passam boa parte do seu dia, e que tenham atitudes que evitem lesões em suas colunas na fase adulta.

    Neste contexto a Educação Física escolar, torna-se um dos meios para a prevenção de deformidades na coluna vertebral, através de suas atividades físicas orientadas por profissional qualificado.



Causas dos problemas da coluna vertebral

    Um dos maiores problemas que assolam os países em desenvolvimento são os males da Coluna, que contribuem sobremaneira para limitar a “vida ativa” de seus habitantes, tornando-os, na maioria dos casos, precocemente incapacitados para o trabalho, interrompendo assim uma existência produtiva e acarretando ônus social para o Estado.

    No Brasil, estatísticas demonstram que há uma parcela significativa da população acometida por esse mal. Os problemas da coluna, em geral, devem ser detectados o mais precocemente possível, e, em seguida, tratados.

    A maioria dos Acometimentos Espinhais, segundo Momesso (1997) são originados de “Forma Idiopática”; entretanto, como causa discernível e de magnitude primeira, teríamos os já tão decantados em prosa e verso “Vícios Posturais”, que poderiam ser ocasionados por:

a.    Traumatismos;

b.    Enfermidades;

c.    Hábitos;

d.    Debilidade muscular ou nervosa;

e.    Atitude mental;

f.     Herança;

g.    Indumentária inadequada.

    Nesse contexto, faz necessário, primeiramente definirmos postura, para podermos abordar mais adiante as deformidades na coluna vertebral e suas formas de prevenção.

 

Postura

 

    Definir Postura ideal é praticamente impossível. Porém, para Momesso (1997) postura, é a atitude que o corpo adota, mediante um apoio durante a “Inatividade Muscular”, por meio da ação coordenada de vários ligamentos e músculos, que atuam para manter a estabilidade ou para assumir a base essencial, que se adapta constantemente ao movimento a realizar.

    A postura correta é caracterizada por um equilíbrio dinâmico dos vários segmentos corporais nos planos sagital, longitudinal e axial, nas suas mais variadas posições, caracterizando-se por um máximo de eficiência fisiológica e biomecânica (ligamentar e tendíneo-muscular), requerendo um mínimo de esforço e tensão (MOMESSO, 1997).

    As articulações devem manter-se em bom equilíbrio com o objetivo de proteger as estruturas (os músculos e ossos) de traumatismos e deformidades.

    A postura é incorreta e defeituosa, quando é ineficiente ao propósito a que se destina ou quando um grande esforço é requerido para mantê-la. O desequilíbrio dos segmentos corporais na posição ereta nos planos sagital, longitudinal e axial podem conduzir à necessidade de um trabalho muscular adicional para manter o equilíbrio (MOMESSO, 1997).

    O aumento exagerado das curvas da Coluna Vertebral advém de Posturas Viciosas, sendo desagradável do ponto de vista estético e podendo causar problemas psicológicos.

    Basicamente a má postura produz os seguintes problemas posturais:

1.    No sentido ântero-posterior: Hiperlordose Cervical, Hipercifose Torácica, Hiperlordose Lombar, Hipercifose Sacral.

2.    No sentido látero-lateral: Escoliose em ‘C”, Escoliose em “S”. (MOMESSO, 1997, p.20).

 


Avaliação postural nas aulas de Educação Física

 

    A avaliação postural se faz importante para que possamos mensurar os desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a reestruturação completa de nossas cadeias musculares e seus posicionamentos no movimento e/ou na estática. A partir deste procedimento, estaremos com certeza promovendo a prevenção de muitos males causados inicialmente pela má postura, fruto de ausência de controle e informação. Para a avaliação postural podemos utilizar alguns materiais, nas aulas de Educação Física, para melhor avaliar os alunos submetidos ao programa de atividades re-educativas.

a.    Métodos objetivos: uso de radiografia (solicitada pelo médico que acompanha o programa),fotografia.

b.    Métodos subjetivos: o uso do tato e da visão, observando o aluno de costas, perfil direito, perfil esquerdo, frente e antero-flexão, à frente do simetrógrafo. O aluno deverá estar em traje de banho, nas as aulas de Educação Física, de maneira a favorecer a visão do observador para uma melhor visualização das alterações posturais.

    Devemos observar nosso aluno como um todo, pois um desequilíbrio postural jamais se apresenta de forma isolada, portanto, devemos estabelecer critérios de adaptação morfológica e funcional quanto ao equilíbrio e a coordenação dos movimentos do corpo. Não importando o plano que estaremos analisando, devemos estar associando sempre a linha de gravidade. Os segmentos que não estiverem compatíveis com o eixo perpendicular ao solo estarão em desequilíbrios (PROGRAMA POSTURAL, 2008).

    Caberia, portanto, ao professor de Educação Física, educador e agente de saúde conduzir seu trabalho com o máximo de segurança fazendo uso para isso, de recomendações como: anamnese, observação e orientação dos alunos. (BARBOSA, 1999).

    O objetivo principal da avaliação postural na escola é identificar os desequilíbrios mais evidentes a fim de evitar prescrição de exercícios que possam vir a acentuar esses desequilíbrios. Mais do que prescrever atividades físicas, a função do professor de Educação Física é orientar.


 

Maus hábitos posturais

 

    As posturas são mantidas, segundo Ribeiro (1999), devido à coordenação neuromuscular, na qual os músculos envolvidos são inervados através de mecanismos de reflexo.

    A maneira de sentar-se de algumas crianças, pode ter um efeito prejudicial, sobre a nutrição dos discos intervertebrais, aumento na atividade muscular, entre outras conseqüências.

    Embora algumas pessoas consigam sentar-se confortavelmente e relaxarem muitas posições sem grande incremento na atividade dos músculos, as pessoas tensas exibem um aumento pronunciado na atividade muscular em várias posturas e durante a realização de tarefas, não relaxando completamente em mais do que umas poucas posições. Quando os músculos espinhais se contraem, apresentam um efeito compressivo sobre os discos intervertebrais; conseqüentemente, contrações musculares excessivas durante solicitações corriqueiras podem ter um efeito prejudicial sobre a nutrição dos discos, uma vez que este é dependente da embebição de fluido que ocorre quando a compressão é reduzida (RIBEIRO, 1999, p.31).

    Em diversos países, crianças em idade escolar, vêem apresentando um aumento considerável de dores nas costas a ponto de tal situação ser tida como epidêmica, mais de 50% das crianças, à partir de 11 anos, tem ou já tiveram dores nas costas. Os fatores que levam a este aumento são vários e cumulativos ao longo dos anos, fazendo com que 80% da população adulta chegue a ser afetada por dores nas costas (TÉCNICA DE ALEXANDER, 2008). É muito fácil observar uma criança de 4 anos de idade com uma bela postura associada a agilidade e facilidade de movimento, elas estão o tempo todo mudando o seu movimento de acordo com o seu humor. Elas não precisam ficar imobilizadas em um lugar pré-determinado por um tempo definido (TÉCNICA DE ALEXANDER, 2008).

    Em contraste, quando a maioria das crianças deixa a escola, a sua espontaneidade desapareceu, seus movimentos e atenção são restritos e enraizados em hábitos posturais não conscientes. Os especialistas enumeram vários fatores que contribuem para a formação destes maus hábitos posturais. O primeiro deles é a imitação. O processo de aprendizagem na infância se dá através da observação das pessoas à sua volta, dos hábitos posturais dos adultos e das suas reações físicas e mentais às situações do cotidiano.

    Outro fator pode ser encontrado no medo, como mecanismo de proteção físico e mental que a criança aciona ao longo dos anos para lidar com as situações estressantes, incertezas e ameaça de fracassar.

    Outra causa dos maus hábitos de postura e movimento se encontra nas salas de aula: inadequação do mobiliário escolar à criança, longos períodos sentados em sala de aula para cumprir a grade escolar, peso das bolsas e mochilas com material didático, introdução do uso de computadores, entre outros.

    Todos esses fatores geram o desenvolvimento de hábitos posturais prejudiciais que levam a desorganização do equilíbrio e coordenação da criança, produzindo tensão muscular em excesso, ombros para frente ou enrijecidos, costas arqueadas, dificuldade de atenção. Essa interferência na coordenação tende a afetar a criança em todos os níveis de sua vida. (TÉCNICA DE ALEXANDER, 2008).

 
 

Defeitos posturais

 

    Para manutenção de sua forma da direção e equilíbrio, a coluna conta com a força ativa da poderosa musculatura que a envolve, e é formada por músculos intrínsecos.

    Hipercifose dorsal – que pode ser dorsal ou sacral, é um aumento da angulação convexa posterior da coluna, no plano sagital, apresentando os ombros caídos que estão intimamente relacionados, constituindo um desvio para frente da cintura escapular. Caracteriza-se pela hipertrofia do peitoral maior com hipotonia da musculatura posterior do tórax (rombóides maior e menor da porção média do trapézio). Angulação normal de 20 a 40 graus. É um exagero da curvatura dorsal fisiológica que geralmente é compensada por uma hiperlordose lombar e cervical. A hipercifose dorsal pode ser flexível ou rígida.

    Hiperlordose – é uma curvatura exagerada na região cervical ou lombar, acompanhada de inclinação da pelve para frente. Hipertonia da musculatura da região lombar (musculatura pós-vertebral inferior – psoas maior) e hipotonia da musculatura abdominal. Normalmente são mais encontradas nas mulheres.

    Dorso-plano (cifose lombar) – caracteriza-se por uma diminuição anormal da curvatura lombar. Esta deformação está freqüentemente associada aos ombros caídos, tórax plano e abdômen proeminente, caracterizando o quadro clínico de fadiga.

    Escoliose – é uma curvatura lateral da coluna. Podendo ser estrutural ou não estrutural. A progressão depende em, grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento (MOE, 1994). Representa uma combinação de desvio lateral e rotação longitudinal. Na maioria dos casos, os músculos do lado côncavo estão debilitados. Isto se atribui ao desequilíbrio do músculo profundo (semi-espinhoso, espinhoso e rotadores) que são as principais causas da má postura ou deformação (PROGRAMA POSTURAL, 2008).

    Segundo Silva Filho (1999), não existe uma conscientização por parte de pais e filhos, das autoridades e de um grande segmento dos profissionais da saúde, sobre a importância do tratamento precoce para as deformidades da coluna vertebral em geral. Dificuldade esta que constitui uma enorme barreira, pois não falamos só de leigos, mas também de outras pessoas relacionadas à área da saúde.

 
 

Prevenção de deformidades da coluna vertebral nas aulas de Educação Física

 

    A conscientização de uma postura correta deve ser iniciada nas crianças com idade escolar, pois o estilo de vida atual torna as crianças mais sedentárias do que no passado, quando ao experimentar vários tipos de brincadeiras, promoviam um maior equilíbrio tanto estático como dinâmico, evitando grandes retrações musculares e fixações articulares.

    As crianças e adolescentes têm uma grande tendência a desenvolver essas retrações e fixações por causa do tempo em que permanecem exercendo apenas um tipo de postura, principalmente na posição sentada (estático), seja em frente do computador, dentro da sala de aula ou até mesmo, em esportes (dinâmico) praticados nas aulas de Educação Física ou fora delas, visto que uma postura errada causa, desequilíbrio, dor, desconforto, desatenção, dificultando a concentração, o intelecto e, dependendo do caso, a recusa em praticar esportes.

    Os esportes mais praticados pelas crianças nem sempre são uma garantia de que não desenvolverão algum problema de coluna. Se o indivíduo praticar apenas um esporte durante um longo período, pode ficar exposto a um desequilíbrio entre as cadeias musculares, como por exemplo, o futebol que apesar de priorizar ambos membros inferiores, coxas e pernas, não deixa de ser unilateral (chute com a perna dominante) além de não ser dada à devida atenção ao receptor podal (pé), que é o principal responsável pelo desequilíbrio sagital, pois é a base do corpo.

    É necessário estar atento tanto na maneira que o aluno senta e posiciona os pés (altura da cadeira), quanto na maneira como ele se desloca (desequilíbrio dinâmico) na quadra, na pista, pois os pés são chamados de “tampão central” e fazem a fixação final, além de terem a capacidade de memorizar todo o desequilíbrio do corpo tentando, de uma forma ou de outra, re-equilibrar a postura. Este sistema é, portanto, capaz de funcionar em seu desequilíbrio, mas incapaz de corrigir-se sozinho (PROGRAMA POSTURAL, 2008).

    A postura é uma posição ou a atitude do corpo formada pelo arranjo relativo de suas partes para uma atividade específica; ou, ainda, uma maneira característica de alguém sustentar seu corpo, orientada pela força da gravidade. Por meio do controle de equilíbrio é que conseguimos realizar, com um determinado padrão de eficiência, as atividades da vida diária, de acordo com as nossas necessidades, destacando-se a importância da manutenção da postura ereta para ações como a locomoção, manipulação de objetos, entre outras.

    O equilíbrio postural pode ser separado em estático e dinâmico. A regulação estática refere-se às posturas estáticas, enquanto que a dinâmica acontece durante a movimentação ou locomoção. Quando, por qualquer motivo, funcional ou anatômico, desregula-se algum dos receptores do sistema tônico postural, surgem informações anormais capazes de alterar o fino equilíbrio do sistema. Desta situação anômala surgem esquemas corporais alternativos, produzindo fenômenos posturais estáticos e dinâmicos indesejáveis.

    Os crescentes casos de crianças e adolescentes que apresentam má postura devido ao sedentarismo, aliado às novas brincadeiras tecnológicas, geralmente na posição sentada, justifica esta proposta, que oferece uma intervenção para desenvolver uma atitude postural consciente, que beneficiará futuramente o aluno tanto a nível intelectual, quanto físico (PROGRAMA POSTURAL, 2008).

 
 

Conclusão

 

    Podemos concluir que a postura ideal é um pressuposto muito difícil de ser alcançado, sendo um dos maiores problemas dos países em desenvolvimento, principalmente no que diz respeito às deformidades da coluna vertebral. Em virtude disto, faz-se necessário um estudo mais aprofundado das formas de prevenção, avaliação e identificação dos hábitos e deformidades posturais dos alunos das escolas brasileiras, em especial da cidade do Rio de Janeiro.

    Neste contexto, o profissional de Educação Física deve exercer um papel de extrema importância, pondo em prática seus conhecimentos acadêmicos, na área da saúde, para promover o bem-estar social, traduzindo em uma postura correta, com o objetivo de prevenir seus alunos e conscientizá-los da importância da coluna vertebral para sua qualidade de vida, a fim de que eles mudem seus hábitos, tendo também o professor o dever de não promover somente o desenvolvimento psicomotor da criança, mas também o social e psicológico, uma vez que conscientização e mudanças de atitudes precisam caminhar juntas.

 


Referências

 

·         BARBOSA, C. L. de A. Educação Física Escolar: da alienação à liberdade- Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

·         MOE, J. e C. Escoliose e outras Deformidades da Coluna. São Paulo: Santos,1994.

·         MOMESSO, R. B. Proteja sua coluna. São Paulo: Ícone Editora, 1997.

·         PROGRAMA POSTURAL. Disponível em: www.programapostural.com.br, Acesso em 06 Jun. 2008.

·         RIBEIRO, C. das N. Análise morfofuncional da coluna vertebral e suas posturas preventivas. Universidade Castelo Branco: Rio de Janeiro, 1999.

·         SILVA FILHO, L. M. Fisioterapia da Escoliose Idiopática. 1ª ed., Rio de Janeiro: EPUB, 1999.

·         TÉCNICA DE ALEXANDER. Disponível em: www.tecnicadealexander.com.br, Acesso em 04 Jun. 2008.


AUTORES:


Rafael Valladão
Licenciado em Educação Física pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ)
Pós-graduando em Elaboração e Gestão de Projetos sócio-esportivos pela UCB/RJ
Integrante do grupo de Cultura Corporal da UCB/RJ
 
 
Paula Fernanda da Costa Lima
Amanda Rodrigues Barroso
Licenciadas em Educação Física pela UCB/RJ
Graduandas do bacharelado em Educação Física pela UCB/RJ

sexta-feira, 29 de março de 2013

1º ANO / 2º ANO - ENSINO MÉDIO "EDUCAÇÃO FÍSICA COMO LINGUAGEM"

EDUCAÇÃO FÍSICA COMO LINGUAGEM

            A Educação Física começou quando o homem primitivo sentiu necessidade de realizar movimentos básicos para garantir sua sobrevivência. Com o tempo, ele adaptou os movimentos corporais às suas necessidades. Hoje, as manifestações corporais caracterizam determinado grupo social, além de assegurar-lhe saúde, bem-estar e qualidade de vida.
            Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), a Educação Física, descrita como disciplina escolar, deve tratar da cultura corporal, em sentido amplo: sua finalidade é introduzir e integrar o aluno a essa esfera, formando o cidadão que vai produzir, reproduzir e também transformar essa cultura. Para tanto, o aluno deverá deter o instrumental necessário para usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.

            . Linguagem Corporal

A Educação Física é a ciência que estuda a linguagem corporal, caracterizada por refletir as ações humanas envolvendo o movimento como manifestação cultural, com a função de analisar práticas corporais da sociedade, de forma crítica, intervindo na criação de outras.
A linguagem corporal é uma forma de comunicação que varia conforme o contexto e a cultura, sofrendo interferência do meio em que o indivíduo social, ela permite ao indivíduo reconhecer o outro e a si próprio. A Educação Física pode contribuir nessas descobertas por meio de jogos, lutas, danças e esportes.
A linguagem corporal, ou comunicação não verbal, assume papel relevante, influenciando nas relações interpessoais e colaborando para melhorar a percepção e formação do indivíduo. A atividade física e o esporte como manifestação corporal são importante suporte para a moldura emocional e funcional. Sua prática contribui positivamente nos seguintes aspectos: humor, autoconfiança, autoexpressão, disciplina, autoestima, concentração, superação de conflitos, reação ao estresse, controle da agressividade, formação da personalidade e, de forma geral, na estabilidade emocional, atendendo, assim, a algumas das necessidades humanas referentes à qualidade de vida.
          A linguagem corporal manifesta-se por meio de gestos. A capacidade de gesticular, movimentar partes do corpo com a intenção de expressar sentimento, necessidade ou ação, foi criada e mantida como código de linguagem que, muitas vezes, define uma cultura, um comando, uma sensação.
Segundo os PCN’s, a linguagem corporal define a personalidade.
O ser humano tem uma personalidade corporal que o identifica como pessoa.
Ele é não somente o que sente e pensa, mas também tudo aquilo que está presente, como texto, em seu corpo.



. Culto ao Corpo Perfeito

A prática de atividades físicas acompanha a história do homem como resultado de trabalho, de exercícios em academia ou forma de lazer.
Atualmente se cultua o corpo com expectativa de melhorar a performance ou reduzir a gordura corporal. Trata-se do corpo “em forma” mostrado na mídia, produzido em academias de ginástica, clubes esportivos, com uso de medicamentos e produtos de beleza, manuais de dietas, intervenções terapêuticas e cirúrgicas, que se expandem continuamente com o intuito de alcançar tal “modelo”.
A Educação Física conscientiza as pessoas da importância da linguagem corporal não robotizada, para o corpo não ser usado como repetidor de movimentos e, sim, valorizado mediante movimentação harmônica, de lazer e construção de conhecimento científico específico na área. Ela contribui para a adaptação do homem na sociedade e a formação de um ser integral, que perceba significados, valores, sentimentos e emoções. Corpo é o princípio e a condição estruturante da existência humana, o veículo do ser no mundo. Mediante manifestações corporais, o ser humano se comunica e expressa, deixando transparecer carências, privações, necessidades, dificuldades existenciais e emocionais. Para cada movimento do corpo cerce o diálogo da linguagem corporal, que propicia diversas leituras.

Referência:
FACKIN, Rosemari; Educação Física – Linguagens, códigos e suas tecnologias.



Atividade de Revisão:

<!--[if !supportLists]-->1.      <!--[endif]-->Algumas características marcantes da modernidade, tais como alimentação industrializada como grande potencial engordativo, meios de locomoção e máquinas que substituem o fazer humano, contribuem para o crescimento de doenças de origem hipocinética. Esse fenômeno contemporâneo já se manifesta em crianças em idade escolar. (UNICAMP/SP – Adaptado)
Sobre esse assunto, responda às questões a seguir.
<!--[if !supportLists]-->a.      <!--[endif]-->Quais as consequências desse modo de vida?
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<!--[if !supportLists]-->b.      <!--[endif]-->Como a Educação Física pode auxiliar nesse processo?
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<!--[if !supportLists]-->2.      <!--[endif]-->(ENAD – Adaptado)
          “Nunca se falou tanto em corpo como neste tempo que tanto o profana. Nas fábricas, o corpo do operário atrela-se ao ritmo da máquina, como Chaplin critica em “Tempos Modernos”. Por que os agricultores, que fazem tantos trabalhos físicos, não possuem corpos atléticos? Seus corpos, em geral, são duros, rígidos, contraídos, porque usados apenas como ferramentas e não como expressão do ser que somos nessa indivisível unidade corpo-espírito.”
                 (FREI BETTO. Jornal do Brasil, 14 jun. 2001).



O culto ao corpo é uma expressão que denota algo acompanhando o homem na sua trajetória histórica. Entre outros espaços de aula, o ambiente das academias de ginástica está entre aqueles em que esse fenômeno se manifesta com mais intensidade.
Descreva como o Professor de Educação Física deve orientar o treinamento físico e os cuidados estéticos.
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segunda-feira, 25 de março de 2013

RELAÇÃO CINTURA QUADRIL - RCQ

     A distribuição de gordura altera o risco associado a um determinado excesso de gordura. Para uma mesma quantidade de gordura corporal, o risco para saúde é diferente se esta gordura se acumula na metade superior do corpo, se se localiza profundamente no abdome ou se predomina na metade inferior do corpo. Essa observação determinou a definição do risco não apenas relacionada à quantidade total de gordura, mas também de acordo com sua localização.
Para uma distinção prática, podemos adotar como referência o nível do umbigo. Se a gordura predomina acima dele, chamamos de “obesidade superior”, conhecida como obesidade andróide ou em forma de maçã. Se a gordura predominar abaixo dele, ou seja, na metade inferior do corpo, denomina-se ginóide ou em forma de pêra. Uma forma bastante prática para quantificá-las é a relação cintura/quadril.
     Para se obter as medidas das circunferências da cintura e quadril, o paciente deverá estar em posição ereta, com o abdômen relaxado, braços ao lado do corpo, com os pés unidos e seu peso igualmente sustentado pelas duas pernas.
 
Circunferência da cintura
 
 
     A extremidade da última costela é primeiramente localizada e marcada com a ponta de uma caneta. A crista ilíaca é então palpada na linha média axilar e também marcada. Uma fita métrica é então posicionada horizontalmente na linha média entre a extremidade da última costela e a crista ilíaca e mantida de tal forma que permaneça na posição ao redor do abdômen sobre o nível da cicatriz umbilical, para que se proceda a leitura da circunferência, no milímetro mais próximo. O paciente deverá respirar normalmente no momento da medida, para prevenir contração dos músculos pela respiração contida.
 
Circunferência do quadril
 
 
 
     Obtida com a paciente na mesma posição. A medida é tomada pelo ponto de maior circunferência sobre a região glútea, com a fita mantida em plano horizontal, sem pressionar os tecidos moles. A razão cintura/quadril (RCQ) é estabelecida dividindo-se os valores encontrados para as referidas circunferências.

RCQ = Circunferência da Cintura (cm)
Circunferência do Quadril (cm)

Fonte: UNIFESP
TABELA 1. Normas para a classificação da Razão Cintura-Quadril no sexo masculino.
Idade Baixo Moderado Alto Muito alto
Até 29 < 0,83 0,83 – 0,88 0,89 – 0,94 > 0,94
30-39 < 0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 > 0,96
40-49 < 0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1,00 > 1,00
50-59 < 0,9 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 > 1,02
>59 < 0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03 > 1,03




Fonte: Heyward e Stolarczyk (1996) apud Pitanga (2005).
 
TABELA 2. Normas para a classificação da Razão Cintura-Quadril no sexo feminino.
 
Até 29 <0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 > 0,82
30-39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 > 0,84
40-49 < 0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 > 0,87
50-59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 > 0,88
>59 < 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 > 0,90

Fonte: Heyward e Stolarczyk (1996) apud Pitanga (2005).

 prática, uma relação superior a 1,0 para os homens e 0,85 para as mulheres é indicativo de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas.